COMO DEVEMOS NOS PORTAR QUANDO ESTIVERMOS ATUANDO NOS HOSPITAIS:
- Andar sempre em fila, próximo à parede para não atrapalhar o funcionamento do hospital, pois sempre há emergências;
- Jamais perguntar ao paciente ou acompanhante que tipo de doença ele tem e nem o porque da internação;
- Não perguntar aos acompanhantes do paciente se estes são pai e/ou mãe, pois a criança (paciente).
- Sempre ficar em dupla em cada leito, brincando com o paciente, pois os demais leitos também necessitam de atenção - quando se tratar de quarto com mais de 4 crianças;
- Quarto particular permanecer no máximo três Doutores pois as outras crianças também querem atenção e, podemos brincar com os familiares para ajudar a descontrair fazendo com que a família esqueça a doença da criança, pelo menos naquele momento;
- É proibido levar nos bolso: balas, doces, chocolates, chicletes, pois a dieta do paciente pode não permitir e os hospitais proíbem este tipo de agrado;
- Nunca demonstrar piedade diante de nenhum paciente (no início é difícil), pois estamos nos hospitais para levar alegria e não tristeza!;
- Mesmo diante de algum caso que nos cause constrangimento, a nossa postura deverá ser a de permanecer como se nada de anormal estivesse vendo ou sentindo, pois o paciente percebe pela nossa expressão quando não estamos confortáveis com a situação daquela patologia;
- Podemos contar, declamar, dançar, sempre em tom de voz baixo, conversar com funcionários, acompanhantes, médicos, enfermeiros, faxineiros, enfim dar atenção a todos. Sem ficar batendo papo e esquecer o motivo da nossa ida ao hospital;
- Não dar brinquedos para nenhuma criança em especial, só se tiver para todos da Ala;
- Não beijar ou pegar a criança no colo e nem ficar abraçando, só se a criança vier ao nosso encontro e nos abraçar;
- Não usar gírias, palavras ou frases maliciosas;
- Não chamar a atenção do amigo Voluntário ( quando este fizer algo desagradável, ou falar algo impróprio) - na presença do paciente, familiares e/ou da equipe multidisciplinar;
- Comunicar à Coordenadora o ocorrido para que juntos possamos dirimir as dúvidas existentes;
- Não depositar o instrumento de trabalho (maleta, brinquedo, chapéu, estetoscópio, etc.) em cima da cama do paciente, muito menos sentar na cama;
- Não insistir em brincar com a criança que mostrar resistência ou chorar, mesmo quando os familiares insistirem, o mais importante para nós é respeitar a vontade da criança;
- Quando a enfermeira se aproximar para fazer a medicação, devemos nos afastar da criança, e se possível sair do quarto e voltar depois, se for esta a vontade do paciente;
- Não encostar o instrumental de trabalho nas crianças hospitalizadas;
- Usar sempre luvas (de pano, malha, jersey, lycra etc.), ou as unhas sempre aparadas;
- Não usar perfumes fortes quando for atuar nos hospitais;
- Quando se sentir indisposta ou adoentada é aconselhável não atuar, pois até mesmo um simples resfriado poderá prejudicar ainda mais o paciente, e pelo nosso próprio bem estar, pois quando estamos com a nossa resistência abalada podemos contrair uma moléstia pior do que um simples resfriado.
TREINAMENTO
1ª Fase) Durante as três primeiras semanas de treinamento, o candidato fará a visita como observador. Ao acompanhar um Doutor do Riso experiente, conhecerá a rotina hospitalar; as regras do local; a equipe médica e de enfermagem; observará a relação entre médico e paciente; as diferente possibilidades de atuação, etc.
2ª Fase) Nas três semanas finais, o candidato atuará sob orientação do Doutor do Riso experiente e será observado nos seguintes aspectos:
- comportamento e postura em relação às regras e normas do hospital, creche e ou casa de apoio;
- abordagem com o paciente, familiares, com as crianças, os adolescentes, com a equipe multidisciplinar e a equipe médica (hospitalar);
- atuação ao contar histórias e as brincadeiras.
OBS: O treinamento deve ser respeitado, pois é parte fundamental no processo de seleção. Se houver faltas, as mesmas deverão ser compensadas dentro do período de treinamento. Caso contrário o candidato não poderá participar como Doutor do Riso, apenas como voluntário do grupo AAS Cidadania
texto
Idalina Galdino Xavier
Dra Alegria Risadinha
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